Saindo das dívidas

PARA COMEÇAR ALGUMA COISA É PRECISO MUDANÇAS.
Pois é, a pessoa faz uma prestaçãozinha aqui, uma compra exagerada ali e começa a se enrolar. Para sair de um rolo, usa um limite do cheque especial, empurra um cartão com o pagamento mínimo e pronto: está armada a maior cilada.
Mas, como sair das dívidas sem ter que arrancar o último fio de cabelo da cabeça?
Vou te presentear com 6 dicas super legais que podem te ajudar e 3 depoimentos de pessoas que se enrolaram e conseguiram limpar o nome…veja como foi.



Pode ser por falta de planejamento das contas a pagar (e do dinheiro a receber) ou até mesmo por um simples imprevisto como despesas médicas, acidente de carro, etc. O resultado da desorganização financeira é sempre ruim: dívidas e muito estresse.
Vale lembrar que uma dívida é qualquer compromisso financeiro que você assume. Pode ser uma quantia que você deve devolver para alguém ou para alguma empresa/financeira/bancos. Carnês, financiamentos, prestações e contas atrasadas entram nesse quesito.

Quando isso acontece, é normal que a pessoa endividada comece a se sentir frustrado, impotente diante da situação. Mas focar na solução o quanto antes é essencial para começar a quitar as pendências, equilibrar o orçamento e se prevenir contra futuras situações inesperadas. Afinal, manter o bolso em dia traz mais tranquilidade e, como consequência, melhor qualidade de vida.

Os desequilíbrios financeiros podem acontecer, mas se você tiver uma postura preventiva às dívidas, vai evitar muitos aborrecimentos!

Tabela de Conteúdo da Página

6 dicas para sair das dívidas

Revise todas as suas despesas
Nesta hora você precisa começar a por na balança se está gastando muito em itens “supérfluos” ou “necessários”.
Classifique todas as suas despesas e faça uma avaliação dos gastos. Considere todos os gastos fixos, variáveis, básicos, supérfluos e até os pequenos (cafezinho, jornal, padaria, etc.) e veja quais podem ser reduzidos ou eliminados.

Veja como conseguir alguma renda extra
Procure usar suas habilidades e conhecimentos a seu favor. Isso pode ajudar a equilibrar os seus ganhos e gastos, principalmente nesse período mais difícil que você está passando.
Verifique se dá para renegociar a dívida
Entre em contato com a empresa onde tem dívida (banco, empresa, pessoa física) e converse sobre as possibilidades de pagamento, como redução do valor, aumento de prazo, etc.
Procure uma linha de crédito que caiba no bolso
Se você não vê outra solução para as suas dívidas a não ser pedir um empréstimo, atenção na hora de escolher entre os vários tipos: empréstimo consignado, empréstimo pessoal, cheque especial, etc.
Fique atento às taxas e prazos praticados. Como o melhor é trocar uma dívida cara por outra mais barata, pesquise, converse com o seu gerente do banco e busque uma alternativa que caiba no seu bolso sem comprometer o seu orçamento.

Faça uma poupança de emergência
Essa reserva deve ter como objetivo evitar desequilíbrios em caso de imprevistos (desemprego, doenças, acidentes, etc.). O ideal é ter guardado de três a 12 salários. É mais segurança para você e para o seu bolso.

Crédito em dia
Depois de acertar todas as dívidas, o seu nome sair das empresas de cadastro e volta a ficar limpo. De agora em diante, a dica é pensar antes de consumir. Assim você evita as armadilhas do consumo e possíveis problemas com o dinheiro. A melhor opção é consumir com responsabilidade e dentro do seu orçamento, assim ficará sempre com o nome e bolso em dia.

Depoimentos

Depoimentos de quem consegui sair do atoleiro. Os nomes foram removidos para preservar a privacidade dos mesmos.




“Emprestei cheques e todo o meu limite para uma amiga que não me pagou, além de fazer algumas dividas no cartão de crédito.
Virou uma bola de neve: os cheques voltaram, chegaram várias cartas e telefonemas de cobrança em casa, nome protestado e não conseguia crédito para nada.
Para sair dessa, tive que admitir que precisava de ajuda. Fui com o meu irmão ao banco para estudar os melhores tipos de acordo propostos pela minha gerente. Juntei todas as dividas e parcelei em 24 vezes. Tirei meu limite de crédito da conta-corrente, devolvi meus talões de cheque e os cartões de crédito, recolhi todos os cheques, paguei as taxas, etc.
Aprendi a colocar tudo na ponta do lápis. Tenho tudo em dia hoje e consigo me manter com o meu salário sem dificuldades, pois me organizei de modo que tudo caiba no meu orçamento. Hoje consigo fazer meu dinheiro render mais e ser muito bem aproveitado.”
Mauá SP

“Me endividei por comprar coisas necessárias [comida, roupas], mas que eram além da minha renda, e por emprestar dinheiro.
Como não tinha o dinheiro para pagar tudo, fui pagando as dívidas menores e depois procurei as financeiras uma a uma. Fui pagando conforme dava: à prestação, à vista, renegociando o que era possível.
A maior dificuldade foi conseguir um parcelamento que eu pudesse pagar e sem ficar sem renda para as minhas necessidades básicas do dia a dia. Terminei de pagar uma dívida usando o meu 13° salário.
Aprendi a tomar nota de tudo que eu compro para não passar do limite da renda. Não posso comprar R$ 3.000,00 se minha renda é R$ 1.500,00, por exemplo. Tenho que gastar de R$ 800,00 a R$ 1 mil e guardar a diferença como fundo extra justamente para não correr o risco de cair no vermelho.
Além disso, sempre que possível me esforço para comprar à vista, assim evito as parcelas mensais.”
Ribeirão Preto S.P




“Entrei em uma faculdade muito cara e não tinha dinheiro para pagá-la totalmente, ainda menos para comer e pagar o transporte. Na época eu também não tinha roupas apropriadas [para o frio].
Fiz dívida em várias lojas de roupas e ainda sacava dinheiro do cartão de crédito. Cheguei a ficar com nome sujo em sete lugares, um deles por apenas R$ 30,00, uma quantia que na época não tinha de onde tirar.
Perder os cartões de crédito foi ruim, pois eu não tinha como pagar uma consulta emergencial, remédios, nada! Tive que esperar a minha formatura (em um curso de quatro anos) para começar a pagar as dívidas. Negociei e acabei limpando o nome em todos os lugares.
Hoje não tenho mais problema com isso por vários motivos: ganho relativamente bem, tenho uma planilha com um planejamento financeiro rigoroso, não compro coisas desnecessárias, não faço compras parceladas.
A minha maior satisfação é ter um cartão de credito com limite para poder usar no caso de uma emergência.”
Caculé BA
Fonte:
http://www.meubolsoemdia.com.br/