O iluminado

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Mensagem do Meu Anjo – O Iluminado
Por Paulo Roberto Gaefke – 09:42 18/11/2009


Um dia, o jovem Siddhartha, conseguiu sair do palácio para ver o mundo.
Com seu fiel  amigo e escudeiro, Channa, assistiu um desfile de misérias humanas que causou-lhe um profundo pesar.
Viu velhos sendo humilhados, doentes abandonados, e
um enterro, onde muitos choravam.

Ainda corria em sua mente, desde a infância, a velha questão:
– Qual é a finalidade da vida?
– “O que leva os seres vivos a se matarem entre si?”
– Qual o significado desta “vida tão injusta”?


Aos 29 anos, decidiu abandonar o palácio onde vivia,
deixou sua esposa Yasodhara e seu filho Rahula, que acabara de nascer,
deixou roupas, jóias, conforto, para fazer a sua “busca”.

Raspou a cabeça e vestiu um manto amarelo.
Com um Mestre, aprendeu “os domínios do nada”,
mas isso não respondia as suas questões.
Partiu e com outro Mestre,  depois de muita prática,
atingiu os “domínios além do pensamento”,
mas isso não lhe trouxe conforto espiritual,
nem respostas.

Viveu com os ascetas, aprendeu a desprezar os desejos do corpo,
abandonou os prazeres mundanos de vez…
Um dia, ouviu um barqueiro que passava no rio ensinando música à seu discípulo;
dizia que as “cordas de um instrumento, se muito frouxas, não emitiam um som adequado,
e se muito esticadas, elas arrebentavam.


Foi ai que percebeu que toda aquela privação o afastava da verdade,
seu organismo debilitado não produzia vida, matava-o.

Ao receber de uma pastora uma tijela de leite coalhado,
tomou e quebrou seu longo jejum, sendo repelido pelos companheiros,
que o julgaram um fraco.
Apontando o dedo para o rio Nairanjana, disse:

–  Vejam aquele rio. Sua correnteza corre em ritmo normal.
Ela nunca se adianta e nem se atrasa.
Ela apenas corre.
Nós temos que ser como aquele rio.

E é nesse pequeno trecho que me detenho e te convido:
Venha ser como o rio!

Que nada te detenha, que nada te paralise,
que você contorne os problemas,
desapegando-se das coisas passageiras do mundo.
Assim como o rio, ter na sua mente a grande meta:
chegar ao mar.

Chegar ao mar é encontrar resposta para a sua vida,
é ser útil, é não querer apressar o tempo das coisas.
É ser livre, e ser livre é ter mãos dispostas a servir,
coração puro como o de uma criança,
perdoando, amando, valorizando o dia,
que sempre é curto para tantas brincadeiras,
curto para a alegria de saber que tudo tem um propósito.

Você é a iluminação de Deus!
Você é Buddha, você é rio, você é vida.


Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

PS: As últimas palavras de Buda foram:

‘Handa dani bhikkhave amantayami vo vaya dhamma sankhara appamadena Sampadetha’
Ó, monges! Estas são minhas últimas palavras. Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte.
Tudo é impermanente. Trabalhem duro pela própria salvação
com atenção plena, esforço e disciplina

Informações sobre a vida do Siddhartha, encontrado em:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/siddhartha.htm